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Portugal já não é rei de vendas a Angola. Nem China rainha das compras

As compras de Angola a Portugal caíram para metade entre julho e setembro, face a 2014, com a China a subir ao lugar de primeira origem das importações angolanas, enquanto a França foi quem mais adquiriu petróleo angolano.

Portugal já não é rei de vendas a Angola. Nem China rainha das compras
Notícias ao Minuto

09:36 - 26/01/16 por Lusa

Economia Importações

Segundo a análise do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola ao comércio externo no terceiro trimestre de 2015, consultado hoje pela agência Lusa, Portugal foi ultrapassado pela China no primeiro lugar nas importações angolanas, com um valor global de 89.819 milhões de kwanzas (446 milhões de euros).

Trata-se de uma quebra de 38,8% nas vendas chinesas a Angola, face ao mesmo período de 2014 e um aumento de 56,2% em relação aos três meses anteriores.

Já Portugal vendeu a Angola bens e serviços no valor de 77.792 milhões de kwanzas (463 milhões de euros), um ligeiro aumento (15,7) face ao período entre abril e junho, mas uma quebra de 54,6% comparando com as vendas do mesmo período de 2014.

A China tem chegou a uma quota de 18,5% do total das importações angolanas, enquanto Portugal desceu para 16%, seguido dos Estados Unidos da América (9,3%), que vendeu neste trimestre, a Angola, 45.278 milhões de kwanzas (269 milhões de euros).

No sentido inverso, Portugal comprou 37.302 milhões de kwanzas (222 milhões de euros) de produtos a Angola (petróleo), um aumento homólogo de 1,8%, descendo para o oitavo posto nos destinos das exportações angolanas.

A tabela passou a ser liderada pela França, que se tornou - sem qualquer explicação por parte do INE para este resultado - no principal destino do petróleo exportado por Angola, destronando a China.

No terceiro trimestre de 2015, a França comprou 678.458 milhões de kwanzas (quatro mil milhões de euros) a Angola (essencialmente petróleo), um aumento homólogo de 780%, fazendo elevar a uma quota de 40,8% das vendas angolanas.

A China, após vários anos na liderança, figurou no segundo lugar, tendo comprado 414.372 milhões de kwanzas (2,4 mil milhões de euros), sensivelmente metade face às compras um ano antes, passando a ter uma quota de 24,9%.

Igualmente refletindo essencialmente compras de petróleo, a Índia passou para terceiro lugar das exportações angolanas (quota de 5,2%), tendo comprado 87.115 milhões de kwanzas (519 milhões de euros) entre julho e setembro, um aumento de 3,1% no volume total face ao mesmo período de 2014.

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