China já não é o que era e quem sofre é a economia mundial
O país mais importante para o crescimento de todo o globo está a abrandar como não se via há mais de duas décadas. Dificuldades económicas e financeiras já contagiaram várias regiões.
© Reuters
Economia BRICS
O colapso parcial dos mercados financeiros chineses tem centrado atenções nos quatro cantos do mundo desde o verão passado. O ataque dos especuladores a uma das bolsas mais vulneráveis em termos regulatórios tem sido apontado como a principal razão das quedas, mas há preocupações maiores que começam a contagiar os países mais dependentes do consumo chinês.
O PIB da China prepara-se para aumentar ao ritmo mais baixo dos últimos 25 anos, se forem confirmadas as previsões de Pequim. Vários analistas económicos e políticos dizem mesmo que o aumento de 7% na produção chinesa é apenas uma fachada do Governo, e garantem que a situação é ainda pior.
Segundo a análise do Jornal de Negócios, a recessão no Brasil torna o impacto do abrandamento chinês mais preocupante para a economia mundial. Os cálculos do Banco Mundial garantem que por cada ponto percentual a menos de crescimento nos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o mundo perde 0,4 pontos de crescimento e as restantes economias emergentes abrandam 1,5 pontos percentuais.
Com menos produção, a China e restantes gigantes emergentes passam a ter menos rendimento disponível e o consumo contrai. Apenas a Índia escapa à tendência negativa, continuando a aceleração dos últimos anos e ameaçando ultrapassar a China e passar a ser o país com maior crescimento em todo o mundo.
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