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Função Pública ameaça com greve se Governo não antecipar as 35 horas

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas anunciou hoje uma greve nacional da administração central para 29 de janeiro, caso o Governo não recue na data de entrada em vigor das 35 horas na administração pública.

Função Pública ameaça com greve se Governo não antecipar as 35 horas
Notícias ao Minuto

17:54 - 11/01/16 por Lusa

Economia Negociações

"O que está aprovado na Federação é uma greve nacional da administração central para o dia 29 de janeiro caso as propostas das 35 horas não sejam aprovadas no dia 15 [de janeiro] e se o PS não retirar a sua proposta que prevê a entrada em vigor [das 35 horas] em julho", disse à Lusa a coordenadora da Federação, Ana Avoila.

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas entregou hoje, no parlamento, um abaixo-assinado pela reposição das 35 horas de trabalho semanais na administração pública que contou com mais de 40 mil assinaturas, segundo Ana Avoila.

O abaixo-assinado, que foi entregue na Comissão Parlamentar de Trabalho e Segurança Social, tem como objetivo "garantir que os trabalhadores da administração pública voltem a ter uma duração semanal de trabalho de 35 horas".

Já no passado dia 23 de dezembro, a Federação, afeta à CGTP, entregou no parlamento pareceres favoráveis aos projetos de lei do PCP e do PEV sobre a reposição das 35 horas semanais de trabalho, tendo o BE e o PS entregue também projetos de lei sobre a matéria.

A diferença entre as propostas reside na sua entrada em vigor, uma vez que o objetivo é o mesmo: a reposição das 35 horas.

O BE e o PEV propõem a entrada em vigor da medida cinco dias após a sua publicação, enquanto o PCP propõe 30 dias após a sua publicação. Já a proposta do PS propõe a reposição das 35 horas a 01 de julho deste ano, o que a Federação contesta.

O programa do novo Governo prevê a eliminação das restrições à contratação na administração pública e o regresso às 35 horas semanais de trabalho, desde que as medidas não impliquem "aumento dos custos globais com pessoal".

A promessa do executivo de António Costa permitirá que toda a administração pública regresse às 35 horas, já adotadas por muitas autarquias, depois de o primeiro governo de Passos Coelho (PSD/CDS-PP) ter sido obrigado a publicar os acordos coletivos de entidade empregadora pública (ACEEP) que decidira reter.

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