Trabalhadores da General Electric de Setúbal regressam ao trabalho
Os trabalhadores das empresas prestadoras de serviço na General Electric de Setúbal, antiga Alstom, regressam na quarta-feira ao trabalho, dado que chegaram a acordo para a manutenção da remuneração de 12 euros/hora, revelou hoje à Lusa fonte sindical.
© Reuters
Economia Setúbal
Cerca de 150 trabalhadores das empresas prestadoras de serviços na metalúrgica General Electric recusavam-se a entrar ao serviço desde segunda-feira, face à anunciada redução do valor/hora que iriam receber a partir do dia 01 de janeiro de 2016, mas anunciaram a intenção de voltar ao trabalho já na quarta-feira.
"Na sequência das reuniões dos últimos dois dias, a General Electric acabou por decidir manter o preço/hora para cada trabalhador", disse Eduardo Florindo, do Sindicato das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITE-SUL), lembrando que a General Electric pretendia reduzir o valor/hora de 12 para 10,35 euros.
"Há apenas um corte de cerca de 50% no subsídio de transporte", acrescentou o sindicalista, salientando que a empresa recuou em todas as outras matérias em que se propunha fazer cortes, traduzidas numa quebra significativa de rendimento para muitos trabalhadores, que já exercem a atividade em situação de grande precariedade.
De acordo com o SITE-SUL, além da redução do valor/hora, a General Electric pretendia reduzir o pagamento do trabalho suplementar, de a 100% para 50% (valor previsto no Código de Trabalho), e criar um banco de horas que, na prática, iria reduzir drasticamente o trabalho suplementar.
A agência Lusa tentou ouvir um responsável da administração da General Electric em Setúbal, mas não foi possível.
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