Venda da Ascendi deverá render 200 milhões ao Novo Banco
Processo de reorganização estratégica do banco liderado por Stock da Cunha dá os primeiros passos. Ativos não-essenciais já estão no mercado.
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Economia Reestruturação
Uma das empresas mais valiosas da carteira de investimentos do Novo Banco está à venda. Desde que o Banco de Portugal anunciou a intenção de reduzir a estrutura do banco de transição, os rumores da venda de subsidiárias não essenciais têm aumentado de volume, com duas candidatas principais a centrarem as atenções.
A GNB Vida, seguradora avaliada em 400 milhões de euros e a Ascendi, empresa especializada na cobrança de portagens, são as duas empresas mais apetecíveis para os investidores e deverão servir para ajudar a reequilibrar os níveis de capital do Novo Banco antes do relançamento do concurso privatização, após o falhanço da primeira tentativa de venda.
De acordo com o Diário Económico, a participação de 60% detida pelo ‘banco bom’ do antigo BES no capital da Ascendi está avaliada em mais de 200 milhões de euros, tendo em conta os valores de mercado.
O processo está em marcha há cerca de seis meses e conta com a assessoria do Haitong Bank (antigo BESI) para tentar convencer os interessados a apresentar ofertas próximas dos 400 milhões de euros pedidos pela totalidade da Ascendi. O Económico garante que a fase de propostas vinculativas deverá contar com vários fundos de investimento estrangeiros, como o Ardian, o Brookfield e o Isolux.
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