O Novo Banco poderá vender as operações internacionais de Cabo Verde, França, Macau e os escritórios em Londres, mas deixa de fora Espanha e Moçambique.
As operações dos dois países não estão, segundo o Diário de Notícias, incluídas no projeto de reestruturação que o presidente, Eduardo Stock da Cunha, vai apresentar este fim-de-semana ao Fundo de Resolução.
Depois de validado, o projeto passará depois para a Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia que traçará um plano de reestruturação a discutir com o Ministério das Finanças.
A venda da operação espanhola é vista como último recurso e será apenas sujeita a um processo de ajustamento, prevendo-se uma redução de trabalhadores e agências.
Em Moçambique, o Novo Banco detém 49% do capital do Moza Banco e, segundo fontes do mercado, a decisão de não vender a operação prende-se com a impossibilidade de alienação por um valor considerado justo.