Novo Banco tem plano para o cenário mais pessimista
Administração de Stock da Cunha preparou estratégia de combate a dificuldades financeiras.
© Global Imagens
Economia Reestruturação
O Banco Central Europeu identificou necessidades de capital no Novo Banco de 1,4 mil milhões de euros, mas a liderança de Stock da Cunha está preparada para um cenário ainda pior.
De acordo com o Jornal de Negócios, o plano desenhado pelo banco de transição contempla medidas com um valor de ajustamento superior ao exigido pelo BCE, fazendo um investimento a curto prazo nas indemnizações para cortar os custos fixos nos próximos anos.
A administração do Novo Banco quer assegurar que existe margem de manobra suficiente para compensar os prejuízos registados nos próximos meses, que decorrerão dos gastos iniciais com o plano de reestruturação. Caso não estivessem preparadas medidas superiores ao capital em falta identificado pelos testes de esforço europeus, o banco de transição do antigo BES arriscava desequilibrar o balanço financeiro com perdas na gestão corrente.
Mesmo com a estratégia traçada, o Novo Banco ainda tem de tapar o ‘buraco’ identificado pelo BCE e para isso, a entrada de dinheiro nos cofres é essencial. A GNB Vida é o ativo não-essencial mais apetecível para os investidores, mas os 400 milhões de euros da provável venda não serão suficientes para compensar todas as necessidades de capital.
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