A remuneração de Sérgio Monteiro e a forma como, alegadamente, continuaria vinculado à Caixa Geral de Depósitos continua a criar polémica no banco estatal e no Banco de Portugal, sendo que, segundo a Caixa, o lugar de administração é de nomeação do acionista e não há suspensões.
O ex-secretário de Estado foi contratado para vender o Novo Banco e está a auferir 30 mil euros, ou seja, 21 mil euros de remuneração mais verbas como os descontos à Segurança Social, que normalmente ficam a cargo do trabalhador.
Porém, a grande polémica em torno da CGD surge, segundo o jornal Público, pelo facto da contratação do Banco de Portugal presumir que, após este contrato, Sérgio Monteiro voltará à Caixa Banco de Investimento.
O administrador da Caixa é nomeado pelo acionista e não pode ficar suspenso – como supostamente estaria Sérgio Monteiro - já que o lugar é preenchido por outra pessoa. Desta forma, o ex-governante não tinha um lugar garantido à Caixa BI, tal como seria esperado.
Segundo o Púbico, o BdP chegou mesmo a fazer esse pedido, mas houve uma recusa, tendo sido acrescentado que Sérgio Monteiro perderia todos os direitos na Caixa BI após uma saída.