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Rating de Portugal mantém-se acima de lixo

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Rating de Portugal mantém-se acima de lixo
Notícias ao Minuto

17:17 - 13/11/15 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Economia DBRS

A DBRS Ratings manteve inalterado o 'rating' de emissor de dívida de longo prazo da República Portuguesa em 'BBB' ('low') [baixo]', confirmando ainda a perspetiva "estável", anunciou hoje a agência de notação financeira canadiana.

"A confirmação do 'rating' reflete a avaliação da DBRS da melhoria do perfil de crédito de Portugal nos anos recentes, depois de um substancial progresso na redução do défice externo e orçamental", lê-se na nota divulgada hoje.

"As melhorias no perfil de repagamento da dívida pública, bem como o compromisso com a zona euro servem para assegurar a estabilidade financeira na região, proporcionando suporte adicional aos 'ratings'", acrescentou.

No entanto, segundo a DBRS, "Portugal ainda enfrenta desafios significativos, incluindo os elevados níveis de dívida do setor público, as pressões orçamentais em curso, o baixo potencial de crescimento, e um elevado endividamento do setor empresarial".

E realçou: "Mais, a incerteza política aumentou após os resultados eleitorais inconclusivos em outubro".

A DBRS considerou ainda que "Portugal está a beneficiar de uma recuperação económica em curso, do estreitamento continuado do défice orçamental, e da descida incipiente do rácio da dívida governamental".

A agência sublinhou que "os recentes resultados eleitorais sugerem um caminho de consolidação orçamental mais gradual", mas a DBRS "não espera atualmente um regresso aos grandes défices orçamentais e acredita que os riscos continuam balanceados de uma forma geral".

A entidade assinalou que "os 'ratings' podem ficar sob pressão se houver um enfraquecimento do compromisso político para com políticas económicas sustentáveis, se um crescimento económico mais fraco do que o esperado levar a uma deterioração nas dinâmicas das políticas públicas, e se ocorrer uma reversão das reformas estruturais, bem como se a incerteza política persistir".

Por outro lado, "os 'ratings' podem ser melhorados se a melhoria das finanças públicas for sustentável e se a recuperação económica se revelar duradoura, melhorando assim o 'outlook' [perspetiva] para a sustentabilidade da dívida pública".

A DBRS vincou que as eleições legislativas de outubro não levaram à formação de um governo maioritário, pelo que "a perspetiva para a política macroeconómica turvou", até pelo atraso na apresentação do Orçamento do Estado para 2016, "o que aumenta a incerteza sobre o ritmo do futuro ajustamento orçamental".

Porém, a agência de 'rating' acrescentou que não espera "uma alteração do progresso substancial que Portugal fez no combate aos desequilíbrios macroeconómicos".

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