Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 15º MÁX 21º

Empresários de Câmara de Comércio apelam à estabilidade política

Os empresários associados da Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa apelaram hoje à estabilidade política e alertaram para os riscos de ver desperdiçado "o enorme esforço que tem vindo a ser feito" em Portugal.

Empresários de Câmara de Comércio apelam à estabilidade política
Notícias ao Minuto

07:01 - 04/11/15 por Lusa

Economia Manifesto

De acordo com um manifesto dos associados da Câmara do Comércio, ao qual a Lusa teve acesso, os empresários avisam que "o resultado das últimas eleições legislativas e as sucessivas negociações entre partidos estão a deixar todos inquietos, nomeadamente as empresas, perante o risco de poder ser desperdiçado o enorme esforço que tem sido feito para bem do país".

Os subscritores do manifesto consideram que "este horizonte de grande incerteza é nefasto para Portugal" e defendem que é urgente encontrar "uma situação governativa estável", sob pena de Portugal ter de enfrentar "uma nova intervenção externa, ainda mais violenta" do que aquela que terminou em maio último.

"Precisamos de uma solução governativa que seja responsável e duradoura -- que una e não divida. Não queremos um país dividido entre privado e público. Precisamos de um país coeso e unido, em que os políticos devem dar o exemplo, servindo de farol para todos", defendem os empresários.

Os associados da Câmara do Comércio exigem aos políticos que defendam a economia e o Estado Social e que "cooperem e estejam à altura de quem, apesar de todas as dificuldades, nomeadamente, uma carga fiscal que é das maiores da União Europeia, tem criado riqueza e postos de trabalho".

No documento, os subscritores reiteram que as empresas necessitam de estabilidade e de credibilidade no exterior.

"Nos últimos anos Portugal fez um percurso muito duro com custos para todos os portugueses. Chegados a uma fase de maior estabilização, e já com sinais reais de crescimento, não podemos interromper este percurso. Não se podem desperdiçar os sacrifícios dos portugueses, sacrifícios realizados durante quatro anos em nome das contas públicas e da credibilidade externa do país", insistem os empresários.

O documento, que conta com a assinatura do presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, Bruno Bobone, manifesta a disponibilidade das empresas portuguesas para continuarem o caminho de "responsabilidade" e de investimento, de criação de emprego e de apoio a um Estado Social "que não esgote a sua energia", mas que "exista para servir os portugueses".

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório