Como o fim da política chinesa de filho único já agitou as bolsas
Pequim mostra-se disponível para pôr termo a política que dura há décadas.
© Pixabay
Economia Natalidade
Esta semana, o governo de Pequim anunciou que tem planos para alterar as rígidas regras de planeamento familiar aplicadas no país.
O facto de a China ser o país mais populoso do mundo levou Pequim a manter, durante décadas, uma política de filho único, que mereceu críticas em todo o mundo. Numa altura em que o país é um dos mais influentes motores económicos do planeta e as preocupações demográficas do regime começaram a mudar, este anúncio já agitou as bolsas asiáticas.
Conta o The Guardian que o fabricante japonês de preservativos Okamoto Industries, responsável por uma das marcas preferidas dos chineses, sentiu logo uma queda de 10% na bolsa de Tóquio.
Em sentido contrário, empresas que fabricam produtos direcionados para os bebés e crianças sentiram subidas, algumas vertiginosas, como é o caso da China Child Care, que faz artigos de higiene para bebés, subiu 40% na bolsa de Hong Kong esta sexta-feira.
Também em Hong Kong, outra marca chinesa, a Beingmate Baby & Child Food, que produz bens alimentares, subiu 10% na bolsa, já em antecipação a eventual ‘boom’ na natalidade.
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