Às 9:25 em Lisboa, o PSI20, que inclui 18 empresas, estava a recuar 0,46%, para 4.942,29 pontos, com 11 'papéis' a subirem, seis a caírem e um estável.
Além dos títulos da Impresa, que estavam a descer 5,90%, para 0,59 euros, os do BCP e da Jerónimo Martins estavam a desvalorizar-se 2,44%, para 0,0439 euros, e 2,16%, para 11,305 euros, respetivamente.
As ações da Pharol e da Teixeira Duarte também estavam a descer, designadamente 1,87% e 1,60%. Em sentido contrário, as ações do BPI estavam a subir 1,98%, para 0,929 euros.
Entretanto, na Europa, as principais bolsas europeias estavam também hoje em baixa, a seguir a tendência de Wall Street na segunda-feira, provocada pelas dúvidas sobre a subida dos juros da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos e pela desaceleração da economia chinesa.
Em Nova Iorque, Wall Street terminou em baixa na segunda-feira, com o Dow Jones a cair 1,92%, para 16.001,89 pontos, depois de ter subido a 19 de maio passado até aos 18.312,39 pontos, o atual máximo de sempre desde que foi criado.
Ao nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1263 dólares, contra 1,1208 dólares no fecho de segunda-feira.
A queda de Wall Street na segunda-feira e das bolsas asiáticas hoje resultou das dúvidas dos investidores sobre a esperada subida das taxas de juro da Reserva federal norte-americana (Fed) e pela debilidade da economia chinesa.
Segundo um operador do Bankinter citado pela Efe, as bolsas de todo o mundo podem terminar na quarta-feira o prior trimestre desde 2011.
Em Espanha, os mercados ainda estão a digerir as eleições de domingo na Catalunha, ainda que os investidores estejam mais preocupados com os efeitos destas na estabilidade do Governo que venha a sair das eleições gerais que se realizarão em Espanha antes do final do ano, que muito provavelmente irão precisar de pactos.
As eleições realizadas no domingo na Catalunha deram aos independentistas a maioria dos deputados, mas não do número de votos. Hoje, além da previsão da taxa de inflação em setembro na Alemanha, os investidores vão continuar atentos aos desenvolvimentos do escândalo dos veículos a diesel do grupo Volkswagen.
Entre as referências da semana, destaca-se a publicação da taxa do desemprego na zona euro e nos Estados Unidos. O barril de petróleo Brent, para entrega em novembro, abriu hoje estabilizado, a cotar-se a 47,35 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, o mesmo valor do encerramento da sessão anterior.