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Crescimento homólogo e em cadeia no 1º e 2º trimestres revisto em alta

A revisão em alta dos níveis do PIB de 2013 a 2015, hoje divulgada pelo INE, implicou também uma alteração no crescimento homólogo e em cadeia da economia portuguesa nos dois primeiros trimestres deste ano.

Crescimento homólogo e em cadeia no 1º e 2º trimestres revisto em alta
Notícias ao Minuto

21:00 - 23/09/15 por Lusa

Economia OE2015

De acordo com os números hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no primeiro trimestre de 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,6% em termos homólogos e, no trimestre seguinte, cresceu novamente 1,6% face ao mesmo período do ano passado, um valor que fica, em ambos os casos, uma décima acima do anteriormente divulgado.

Também os crescimentos em cadeia nos dois primeiros trimestres de 2015 foram revistos em alta e, segundo os dados hoje conhecidos, a economia portuguesa cresceu 0,5% tanto no primeiro como no segundo trimestres deste ano face aos três meses imediatamente anteriores, uma décima a mais do que o que tinha sido divulgado, respetivamente.

A 29 de maio, o gabinete nacional de estatística tinha divulgado que o PIB cresceu 1,5% entre janeiro e março deste ano em relação aos mesmos meses de 2014 e que, face ao trimestre anterior, a economia tinha crescido 0,4%.

A 31 de agosto, quando foram revelados os números relativos ao segundo trimestre deste ano, o INE indicou que a economia tinha aumentado novamente 1,5% face ao mesmo trimestre do ano passado e que tinha crescido 0,4% em relação aos três meses anteriores.

O INE reviu hoje em alta o nível do PIB de 2013 em 0,5%, colocando a dimensão da recessão nesse ano em 1,1%, a qual foi menos profunda do que o contabilizado anteriormente.

Em 2013, o PIB foi de 170.269 milhões de euros e não de 169.394,9 milhões como anteriormente calculado pelo INE, sendo que este nível mais elevado do produto altera também a variação do PIB face ao período homólogo, que foi de -1,1% (e não de -1,6%), permanecendo o deflator do PIB, que indica a variação dos preços na economia, "praticamente inalterado".

O INE indica que esta revisão tem origem, essencialmente, na componente investimento e esclarece que "a diferença de resultados radica na disponibilidade de um maior volume de informação, nomeadamente de natureza estrutural e origem administrativa, e um maior detalhe na sua apropriação pelas Contas Nacionais Anuais".

As revisões introduzidas para 2013 tiveram também impactos nos números de 2014, "conduzindo à revisão nominal em alta do nível do PIB em 0,2%" nesse ano.

No entanto, em relação ao crescimento homólogo verificado em 2014 face ao ano anterior, não houve alterações, tendo a economia portuguesa crescido 0,9% nesse período.

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