INE revê em alta nível do PIB em 2013
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu hoje em alta o nível do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 em 0,5%, colocando a dimensão da recessão nesse ano em 1,1%, menos profunda do que o contabilizado anteriormente.
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Economia Revisão
De acordo com os resultados finais das contas anuais de 2013, hoje divulgados, o INE indica que, em 2013, o PIB português ascendeu a cerca de 170,3 mil milhões de euros, o que se traduz nua diminuição real de 1,1% relativamente a 2012.
Em 2013, o PIB foi de 170.269 milhões de euros e não de 169.394,9 milhões como anteriormente calculado pelo INE, sendo que este nível mais elevado do produto altera também a variação do PIB face ao período homólogo, que foi de -1,1% (e não de -1,6%), permanecendo o deflator do PIB, que indica a variação dos preços na economia, "praticamente inalterado".
O INE indica que esta revisão tem origem, essencialmente, na componente investimento e esclarece que "a diferença de resultados radica na disponibilidade de um maior volume de informação, nomeadamente de natureza estrutural e origem administrativa, e um maior detalhe na sua apropriação pelas Contas Nacionais Anuais".
Para esta queda de 1,1% do PIB em 2013 contribuiu negativamente a procura interna (-2 pontos percentuais) e positivamente a procura externa líquida (+0,8 pontos percentuais), "em resultado de um crescimento das importações (4,7%) inferior ao das exportações (6,9%)".
Segundo o INE, a redução da procura interna foi determinada pela diminuição do investimento (que caiu 5,1% em 2013 depois de ter caído 18,1% em 2012) e pela contração da despesa de consumo final das famílias residentes.
A formação bruta de capital fixo (FBCF) caiu 5,1% em 2013, mas "o comportamento das suas componentes não foi uniforme": na construção e transporte aumentou 28,3% e nas máquinas e equipamentos cresceu 3,8%, aumentos que foram "insuficientes, em todo o caso, para compensar a redução significativa observada na FBCF em construção (-12,2%)".
As revisões introduzidas para 2013 tiveram também impactos nos números de 2014, "conduzindo à revisão nominal em alta do nível do PIB em 0,2%" nesse ano.
Relativamente ao período já disponível para 2015, "verificou-se uma revisão também em alta de 0,1 pontos percentuais das variações homóloga e em cadeia do PIB em volume nos dois trimestres".
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