"A fusão será anunciada oficialmente amanhã (quinta-feira de manhã nos Estados Unidos) e os detalhes da operação serão revelados nessa altura perante o Tribunal de Falências de Nova Iorque, que supervisiona a reestruturação da American Airlines", revelaram fontes próximas do processo ao jornal.
Após a confirmação da fusão, o grupo será a maior companhia aérea do mundo, à frente da Delta que se juntou com a Western em 2008, e da United Continental, que deram o mesmo passo em 2011.
A capitalização em bolsa do novo grupo ultrapassará os 10.000 milhões de dólares (7.433,4 milhões de euros) e o valor será muito próximo dos 11.000 milhões de dólares (8.177,3 milhões de euros), explicaram as mesmas fontes ao salientarem que a direção da nova empresa contará com 12 directores.
O acordo de fusão terá, no entanto, de ser ratificado pelo Tribunal de Falências que acompanha a reestruturação da American Airlines ao mesmo tempo que terá de receber luz verde das autoridades anti monopólio do Departamento de Justiça.
A nova companhia, segundo o New York Times, manteria o nome de American Airlines e a sua sede em Fort Worth, no Texas, com 94.000 empregados, 950 aviões, 6.500 voos diários, nove aeroportos centrais e uma facturação de quase 39.000 milhões de dólares (28.990,4 milhões de euros).