Dinheiro devolvido a emigrantes do Novo Banco decide-se nos mercados
Troca de ações preferenciais por obrigações pode trazer vantagens ou desvantagens. Direção do banco garante, ainda assim, que os produtos ligados a antigo BES trazem maior insegurança.
© Global Imagens
Economia Caso BES
Os emigrantes que colocaram dinheiro no BES antes da queda do império Espírito Santo ainda não sabem ao certo qual será a percentagem do investimento inicial devolvida. A administração do Novo Banco propôs uma troca das ações preferenciais em empresas financeiras de Nova Jersey por obrigações, mas o retorno não é garantido.
De acordo com o Jornal de Negócios, a devolução aos lesados será definida pelas variações dos mercados, uma vez que as obrigações emitidas pelo Novo Banco não cobrem a totalidade do capital originalmente investido. O banco de transição do antigo BES quer ainda oferecer aos clientes depósitos a prazo, de forma a garantir um retorno de 90% do investimento.
Para quem ainda tem dúvidas, o Novo Banco garante que mesmo sem ganhos assegurados, as obrigações garantem mais segurança aos clientes não-residentes. As ações preferenciais são vistas pela administração de Stock da Cunha como mais incertas, não existindo previsão de rendimento futuro.
"Não é possível apresentar expectativa de retorno porque os títulos são perpétuos, não estão cotados nem distribuem dividendos", explicou o Novo Banco em cartas enviadas aos emigrantes que investiram no antigo Banco Espírito Santo.
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