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Quanto pagam aos trabalhadores os mais ricos de Portugal?

O jornal i fez as contas e concluiu que os salários praticados nos grupos económicos liderados pelos quatro homens mais ricos do país estão acima da média.

Quanto pagam aos trabalhadores os mais ricos de Portugal?
Notícias ao Minuto

09:29 - 15/08/15 por Notícias Ao Minuto

Economia Contas

Américo Amorim, Alexandre Soares dos Santos, Belmiro de Azevedo e Salvador de Mello. São estes os quatro homens mais ricos de Portugal. São donos de grandes grupos económicos e empregam milhares de pessoas.

Américo Amorim

Aos 81 anos, Américo Amorim ainda é o presidente do grupo com o mesmo nome que atua em seis diferentes áreas de negócio: energia, cortiça, floresta, financeira, imobiliária e luxo.

Segundo a Forbes, Américo Amorim tem uma fortuna estimada em 3,8 mil milhões de euros, sendo o homem mais rico do país.

A Corticeira Amorim, escreve o jornal i, tinha, no final do ano passado, um volume de negócios de 560 milhões de euros. O investimento atinge os 7.500 milhões e as vendas ultrapassaram os 500 milhões de euros. No que diz respeito a funcionários, a corticeira emprega cerca de 3.500 pessoas sendo que, segundo as contas do jornal i, o salário médio destes trabalhadores é de 1.600 euros.

No setor energético Américo Amorim tem uma participação de 38,34% na Galp, o que se traduz em lucros de 373 milhões de euros e quase sete mil funcionários que têm um salário médio de 3.300 euros. Na área da floresta, o grupo gere 12 mil hectares de floresta e montado de sobro em Portugal e 120 mil coqueiros no Brasil.

No que diz respeito à banca, o grupo liderado por Américo Amorim tem participações em bancos no Brasil e Moçambique. Por cá, a sua participação está no Banco da Carregosa, onde emprega 75 colaboradores.

Além dos investimentos imobiliários em Angola, Brasil e Portugal, o grupo contribui ainda para a Fundação de Serralves e a Casa da Música e criou a Academia Amorim cuja missão é a de incentivar a investigação e o conhecimento sobre o vinho.

Alexandre Soares dos Santos

Quando se pensa em Alexandre Soares dos Santos pensa-se no Grupo Jerónimo Martins que faz do empresário de 81 anos o segundo mais rico de Portugal com uma fortuna avaliada pela Forbes em dois mil milhões de euros.

O grupo Jerónimo Martins inclui a Unilever-Jerónimo Martins, a Gallo World, as lojas Pingo Doce, o Recheio, a Jerónimo Martins Distribuição, a Jerónimo Martins Restauração e Serviços e as lojas Hussel e emprega mais de 86 mil funcionários em Portugal, Polónia e Colômbia.

O presidente do grupo garantiu em entrevista que em 2013 o salário mais baixo pago era de 786 euros e o que salário médio mais baixo da Unilever era de dois mil euros. Na Fundação Francisco Manuel dos Santos o salário médio deverá rondar os 2.400 euros.

A Jerónimo Martins tem também um fundo de emergência social para ajudar os seus trabalhadores com mais dificuldades. Entre 2012 e 2014 foram aplicados neste fundo cerca de 3,7 milhões de euros.

Belmiro de Azevedo

O terceiro homem mais rico do país, com uma fortuna estimada em 1.700 milhões de euros, chegou à Sonae em 1965, mas dois anos depois tornou-se líder do grupo que na década de 80 abriu o primeiro hipermercado do país – o Continente.

Belmiro de Azevedo tem 77 anos e já passou as rédeas da empresa para Paulo Azevedo, o seu filho mais velho.

A família tem não só a Sonae, como também a Sonae Capital e a Sonae Indústria. A Sonae inclui ainda a Sonae MC (Continente, Well’s e cafés Bom Pecado), a Sonae SR (Worten e Zippy), a Sonae RP (imobiliário), a Sonae IM (gestão de investimentos), a Sonae Sierra (dona dos centros comerciais) e a NOS (operadora de telecomunicações).

No total, Belmiro de Azevedo gere 4.974 milhões de euros em volume de negócios, tendo um lucro de 144 milhões de euros, segundo dados referentes a 2014. O número de trabalhadores ascende às 40 mil pessoas, sendo que o salário médio da Sonae deverá rondar os 1.162 euros mensais.

Salvador de Mello

O ‘império’ da família Mello começou no início do século XX com a criação da Companhia União Fabril que abrangia negócios em várias áreas: ácidos, moagem, novos sabões, sais de Epson, tecidos, linhas de caminho-de-ferro e embarcações, entre outros.

Em 1945 foi construído o primeiro hospital da CUF, um setor que veio a desenvolver-se ao longo do último século.

Segundo o jornal i, atualmente o grupo José de Mello, liderado por Salvador de Mello, de 49 anos, tem cerca de 10 mil funcionários, estando a maior parte adstrita aos hospitais do grupo que pertencem à José de Mello Saúde – inclui 12 hospitais privados, duas casas de repouso, uma unidade de cuidados domiciliários e uma empresa para a segurança e saúde no trabalho.

A família Mello detém ainda uma participação de 52% na Brisa e a Fundação Amélia de Mello que subsidia trabalhos de investigação.

Na José de Mello Saúde, escreve o i, estão empregados mais de sete mil funcionários, sendo que a média dos salários rondará os 1.600 euros.

Na Brisa, que tem cerca de três mil colaboradores, a média salarial é de dois mil euros.

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