Novo Banco: "Ao Governo interessa que a venda seja depois das eleições"
Politólogo António Costa Pinto sublinha, em entrevista à Renascença, que uma venda a baixo preço irá ter impacto nos dois partidos da coligação.
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“Parece não haver dúvida de que ao Governo interessa que a venda [do Novo Banco] ocorra depois das eleições”, afirmou António Costa Pinto em entrevista à Rádio Renascença.
Recorde-se que as propostas dos três candidatos à compra do Novo Banco foram entregues ao Banco de Portugal na última sexta-feira, sendo que apenas uma delas foi entregue revisada.
Conforme indica a mesma publicação, este facto reforça a ideia de que a venda poderá ocorrer por valores inferiores aos 4,9 mil milhões de euros investidos pelo fundo de resolução.
O politólogo acredita, assim, que uma venda antes das eleições pode ter um efeito muito negativo, principalmente para os dois intervenientes.
“No caso de a venda se dar com penalização para os contribuintes, há duas instituições que sofrerão. A primeira é o Banco de Portugal que mais uma vez viu renovado o mandato do seu presidente sem nenhum pacto com o principal partido da Oposição, pelo que as críticas vão surgir. E vão acabar por ter algum impacto negativo nos dois partidos da coligação, PSD e CDS”, sublinhou.
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