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Infraestruturas de Portugal poderá financiar-se "sem contribuintes"
O aumento da Contribuição de Serviço Rodoviário, a renegociação das PPP, a eficiência da operação e manutenção e os aumentos de capital do Estado permitiram colocar a IP numa situação de "pré-sustentabilidade".
© Global Imagens
Economia António Ramalho
António Ramalho acredita que a Infraestruturas de Portugal (IP) conseguirá financiar-se “sem custos para o contribuinte", sendo financiável no mercado.
Em declarações ao Jornal de Negócios, o presidente da empresa que resultou da fusão entre a Estradas de Portugal e a Rede Ferroviária Nacional (Refer) fala da “extraordinária oportunidade” que suplantou o problema da dívida.
Com as últimas aprovações à sua constituição, o modelo estratégico da IP passa por que “a dívida não ultrapasse em circunstância alguma os 10 mil milhões de euros”.
Este valor corresponde um rácio da divida líquida sobre o EBITDA (os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de sete vezes, com estes lucros a superarem os mil milhões, o que “significará uma nova capacidade de financiar sem custos para o contribuinte”.
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