Salgado ficou sem joias, barcos e obras de arte
A Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária levou a cabo buscas às habitações do ex-administradores do BES.
© Reuters
Economia Caso BES
O ‘Universo Espírito Santo’ foi ontem alvo de buscas, visando o arresto de bens com objetivo de salvaguardar o pagamento de indemnizações aos lesados do BES, caso os ex-administradores sejam considerados culpados.
Esta é a segunda fase da operação de arresto. No mês passado, foram apreendidos 600 imóveis, entre os quais a Herdade da Comporta e imóveis da Rioforte, refere o Jornal de Notícias.
Barcos, joias, automóveis e obras de arte foram arrestados nas cinco buscas realizadas nas habitações dos ex-responsáveis pelo Grupo Espírito Santo. Sabe-se que foram visitadas as habitações de Ricardo Salgado, em Cascais e na Herdade da Comporta, e pelo menos uma quinta na zona de Alenquer, pertencente a Amílcar Morais Pires.
O advogado de Morais Pires, Raul Soares da Veiga, garantiu que irá impugnar o arresto de bens mas não explica os fundamentos. Já Francisco Proença de Carvalho, advogado de Ricardo Salgado, foi mais cauteloso nas palavras, lembrando que “este é o momento da acusação e que haverá o momento da defesa”.
O advogado do antigo responsável do Banco Espírito Santo destaca a “lealdade” e “colaboração” do seu cliente para com a Justiça, mesmo no momento das buscas, nas quais esteve presente. “É um grande homem, que lutará até ao limite das suas possibilidades”, garante Francisco Proença de Carvalho.
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