Acionistas decidem hoje desblindagem dos estatutos do BPI
Os acionistas do BPI decidem hoje em reunião magna se dão luz verde ao fim da blindagem dos direitos de voto a 20% no banco, passo essencial para o sucesso da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo CaixaBank.

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Economia OPA
Na assembleia-geral de 29 de abril a maioria dos acionistas do Banco BPI presentes (54,7%) decidiram suspender até 17 de junho a votação da alteração dos estatutos do banco, para deliberar sobre o fim do limite de votos.
Esta alteração estatutária, que necessita de ser aprovada por maioria qualificada, é decisiva para o sucesso da OPA - lançada em fevereiro pelo CaixaBank sobre a totalidade do capital do BPI, a 1,329 euros por ação -, alteração essa que a Santoro, de Isabel dos Santos, pretendia votar e inviabilizar já na assembleia-geral do final de abril.
Isto porque a empresária angolana já deixou clara por diversas ocasiões a sua oposição à oferta dos catalães, tendo avançado como proposta alternativa uma fusão entre o BPI e o BCP para criação da maior entidade bancária portuguesa.
O Caixa Bank lançou a 17 de fevereiro uma OPA sobre a totalidade do capital do BPI a 1,329 euros por ação, um preço considerado baixo pela administração do banco português.
Duas semanas depois, Isabel dos Santos avançou uma proposta alternativa de fusão entre o BPI e o BCP.
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