Foram concedidos, em abril, 404 milhões de euros de crédito ao consumo, sendo que a maior parte deste montante pertence aos bancos, que mantêm assim a sua hegemonia face às instituições especializadas, com dois terços do montante total, ao contrário de 2013, onde o valor se encontrava igualmente repartido.
No entanto, estes valores não vão ao encontro daqueles apurados pelo Boletim Estatístico, também do regulador, que revela que este tipo de financiamento chegou apenas aos 206 milhões de euros. Em declarações ao Jornal de Negócios, fonte oficial do Banco de Portugal explica que esta discordância de valores explica-se pelo facto de no Boletim Estatístico "não estarem incluídas as instituições financeiras de crédito (em geral especializadas no crédito ao consumo)".
Os dados apontam então que os bancos foram autores de 64,75% do total de novas operações de crédito ao consumo, ao passo que as entidades financeiras especializadas representam 35,25% destas ações.