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"A banca não é um serviço público"
As comissões bancárias são, diz Faria de Oliveira, “legítimas” e os seus valores não têm aumentado em termos absolutos.
© Reuters
Economia Faria de Oliveira
“A banca não é um serviço público”, deixou claro Faria de Oliveira, como forma de explicar que as comissões bancárias “são legítimas” e servem para remunerar os bancos pelos serviços que prestam.
“As comissões pagam serviços e custos de investimento. Contrariamente a um sentimento que muitas vezes se está a tentar passar, desde há cinco anos que as comissões líquidas são perfeitamente estáveis”, afirmou, em entrevista ao Diário Económico.
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) explicou que “a reputação da banca está num dos piores momentos de sempre” e que a confiança que existia no sistema bancário foi, “infelizmente, profundamente abalada na sequência de casos como o BPN e o BES”.
Ainda que estejamos numa “fase ténue de recuperação da rentabilidade”, acredita Faria de Oliveira que “por força das vicissitudes, pode vir a justificar-se um movimento adicional de consolidação”.
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