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"Estado não deve sustentar empresas de infraestruturas"
António Ramalho acredita que a fusão das empresas foi positiva e afastou o Estado das responsabilidades antigas.
© Global Imagens
Economia António Ramalho
António Ramalho, presidente das Infraestruturas de Portugal (IP), empresa resultante do processo de fusão entre a Estradas de Portugal (EP) e a Refer, Rede Ferroviária Nacional, explica que o processo de fusão ainda não está completo, sendo que, até 2017, será classificada de empresa em reestruturação.
A sustentabilidade foi um dos temas mais falados no momento da fusão das duas empresas mas o responsável garante que houve um “trabalho de pré-sustentabilidade”, já que havia um “nível de endividamento expectável nos próximos anos”.
Em declarações ao semanário Expresso, António Ramalho explica que não faz sentido que “uma empresa de infraestruturas não seja financiável no mercado”, principalmente porque não concorda que haja constantemente uma dependência dos Orçamentos do Estado.
Assim, o presidente da recente fusão acredita que esta foi uma decisão acertada e frisa que o lugar destas empresas é no mercado, “como já estiveram no passado”.
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