Meteorologia

  • 18 MAIO 2024
Tempo
17º
MIN 13º MÁX 20º

"A tabela de suplementos não está aprovada, falta decisão política"

O secretário de Estado da Administração Pública, Leite Martins, afirmou hoje que não há ainda uma "decisão política final" que permita aprovar a tabela única de suplementos na Administração Pública.

"A tabela de suplementos não está aprovada, falta decisão política"
Notícias ao Minuto

14:21 - 03/06/15 por Lusa

Economia Leite Martins

"A tabela de suplementos não está ainda aprovada. Não há uma decisão política final", afirmou Leite Martins aos jornalistas, no parlamento, acrescentando que "cabe ao primeiro-ministro a sua aprovação".

Embora a publicação da nova tabela de suplementos esteja prevista na lei, Leite Martins disse tratar-se de "uma temática muito difícil", uma vez que existe "uma dispersão gigantesca" de suplementos no Estado.

No entanto, o governante insistiu que não é intenção do Governo reduzir suplementos nem remunerações pagos aos funcionários públicos.

De acordo com um diploma publicado a 06 de fevereiro em Diário da República, o Governo tinha 60 dias para rever os suplementos e decidir os que se mantém, os que são extintos e os que deixam de ser auferidos, tendo os responsáveis máximos pelos serviços um prazo de 30 dias, contados a partir dessa data para comunicarem "os suplementos remuneratórios que processam, bem como o respetivo enquadramento, fundamentos, pressupostos e critérios de atribuição".

No entanto, e até ao momento, a tabela ainda não foi aprovada pelo executivo.

O novo decreto-lei faz a divisão dos suplementos remuneratórios com caráter permanente ou transitório e especifica as condições de cada um.

A 22 de janeiro, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou que o diploma entretanto publicado iria "criar coerência e transparência na administração pública".

O Presidente da República, Cavaco Silva, promulgou o novo decreto-lei depois de no passado dia 09 de dezembro ter devolvido ao Governo o diploma enviado no início de outubro de 2014.

Em causa estão um total de cerca de 700 milhões de euros que o Estado distribui anualmente, divididos por mais de 200 justificações diversas, conforme as funções exercidas.

A intenção do executivo da maioria PSD/CDS-PP é "racionalizar e uniformizar" aquelas formas de pagamento, pondo fim a algumas e fundindo diversas outras.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório