Exportações de mobiliário português para o Reino Unido subiram 600%

O mercado britânico foi o que mais cresceu para as empresas portuguesas de mobiliário, tendo as exportações crescido mais de 600% em quatro anos, segundo a Associação de Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP).

© Global Imagens

Lusa
19/05/2015 13:06 ‧ 19/05/2015 por Lusa

Economia

Quatro anos

Em 2010, a exportações para o Reino Unido ficavam aquém dos 10 milhões de euros, mas em 2014 superaram os 74 milhões de euros, adiantou à agência Lusa a diretora do departamento de Operações e Projetos da AIMMP, Joana Nunes.

"Para tal, muito contribuiu o esforço acrescido de promoção neste mercado, pelas empresas, mas também o surgimento de empresas de gente nova, com 'design' muito bom e com padrões de qualidade elevados, que desde o nascimento apostam neste mercado", vincou.

Até 2009, o Reino Unido estava nas últimas posições do 'top 10' em termos de destino das exportações dos fabricantes de mobiliário, mas este ano poderá ultrapassar Angola, que atualmente é o quarto maior importador de mobiliário português.

"Em termos relativos, ainda é um mercado com dimensão reduzida, longe dos 300 milhões de euros exportados para França ou idêntico valor para Espanha. Mas, enquanto estes valores se mantêm relativamente constantes, o Reino Unido é o mercado na Europa que cresce e daí o seu interesse", acrescentou a responsável.

Foi com esta expectativa que 26 empresas, a maior delegação de sempre num evento em Londres, acompanharam a AIMMP à feira profissional de May Design Series, que começou no domingo e encerra hoje.

"Vemos o Reino Unido como o mercado de futuro, porque os britânicos conhecem a qualidade portuguesa e sabem que [o mobiliário] é mais barato do que o italiano", disse à Lusa Rui Almeida, gerente comercial da Epoca.

Nos últimos dois anos, revelou, já participou em três eventos no Reino Unido dirigidos ao mercado doméstico e de hotelaria.

Para a Picchio, novo projeto do grupo Moveiras, esta foi uma oportunidade para "testar" a nova coleção, mais moderna e simples, explicou o sócio-gerente, António Freitas.

Atualmente, vende sobretudo para França, Espanha e EUA, mas o interesse recebido nos últimos dias deixou António Freitas confiante no objetivo de entrar num novo mercado.

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