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NOS quer ser o "número um ou dois" dos serviços em Portugal

Em entrevista, o presidente executivo da NOS diz já pensar numa internacionalização, mas ainda assim o foco é Portugal.

NOS quer ser o "número um ou dois" dos serviços em Portugal
Notícias ao Minuto

16:30 - 16/05/15 por Notícias Ao Minuto

Economia Miguel Almeida

A união da ZON com a Optimus da Sonaecom resultou há um ano na marca NOS. Agora, em jeito de balanço, o presidente executivo, Miguel Almeida, mostra-se muito satisfeito com os resultados.

Com um aumento do número de clientes em mais de 7% num mercado maduro e fortemente competitivo, o futuro é o crescimento.

“Vejo uma NOS forte, a crescer, e a executar um plano apresentado em fevereiro de 2014. Não nos condicionamos pelo que está a acontecer aos outros operadores”, explica ao Expresso.

Miguel Almeida está focado em tornar a empresa o número um ou dois em todos os serviços e segmentos em Portugal e assegura que a “NOS gera cash suficiente para os investimentos que quer fazer”.

“Investimos 380 milhões em 2014 sem aumentar o nível de dívida e ainda pagámos dividendos. O grande benefício é termos o centro de decisão aqui, o que nos dá capacidade de perceber o que é o investidor português e atuar em conformidade”, adianta.

“Temos condições para prestar um serviço da mais alta qualidade, do ponto de vista das infraestruturas e da inovação. Temos a infraestrutura tecnológica mais avançada”, indica.

Quando questionado sobre a posição que era tradicionalmente ocupada pela PT, Miguel Almeida garante que o objetivo não é ser a PT. “Não queremos ser a PT porque não queremos ter os vícios do incumbente, nem outros vício do passado”.

E quais os vícios? “As ligações íntimas ao Estado, com tudo o que isso implicou. Houve decisões na PT que foram políticas e destruíram um enorme quantidade de valor para os acionistas. Nós não temos essas ligações, somos uma empresa focada nos stakeholders: os acionistas, os colaboradores, os clientes, os parceiros. Não temos as implicações negativas, mas também não temos as positivas, de que a PT beneficiou durante anos”.

Olhando para a internacionalização, o presidente diz que os alvos são sobretudo os países mais pequenos da América Latina e África, mas Brasil, China e Estados Unidos estão fora de questão por serem grandes de mais.

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