Trabalhadores substituem marcha na greve por análise a caderno de encargos
Os trabalhadores da rodoviária lisboeta Carris confirmaram hoje a greve anunciada para 14 de maio, mas substituíram a marcha programada para esse dia por um encontro com especialistas que irão analisar o caderno de encargos.
© Global Imagens
Economia Carris
"No seguimento da greve do dia 10 de abril, que contou com uma adesão massiva dos trabalhadores da Carris, as organizações representativas dos trabalhadores [da Carris] reuniram [hoje] e decidiram, por unanimidade, convocar uma nova paralisação de 24 horas para o próximo dia 14 de maio", informam, em comunicado, a comissão de trabalhadores e vários sindicatos ligados ao setor.
No entanto, adiantam, a marcha que estava planeada, entre cada estação da empresa e a Assembleia da República, será substituída por outro evento.
"Surgiu a possibilidade destas [as organizações que representam os trabalhadores] aproveitarem a disponibilidade de um conjunto de técnicos universitários especializados e independentes, para analisarem, de forma crítica, o conteúdo do caderno de encargos da Carris", explicam no comunicado, sublinhando tratar-se de uma oportunidade que "não pode ser desperdiçada".
Segundo os representantes dos trabalhadores, a ideia é "avaliar criticamente o conteúdo do caderno de encargos", situação que será "fundamental para responder às questões colocadas no dia-a-dia pelos trabalhadores e para desmontar as falácias do Governo".
O debate vai decorrer no Cinema São Jorge, no centro de Lisboa, entre as 09:00 e as 14:00, referem as organizações, que assumem o compromisso de realizarem posteriormente a marcha
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, anunciou em fevereiro que a subconcessão das operações do Metro de Lisboa e da Carris deverá estar concluída até ao final de julho.
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