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Concorrência aprova aquisição da AMS pela Portucel

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu luz verde à compra da AMS BR Star Paper pela Portucel, anunciou hoje o regulador num comunicado.

Concorrência aprova aquisição da AMS pela Portucel
Notícias ao Minuto

17:40 - 17/04/15 por Lusa

Economia Semapa

A AdC considerou que esta operação de concentração "não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva" nos mercados onde atuam estas empresas.

A Portucel, controlada pela Semapa, produz papel e pasta de papel e encontra-se também ativa "na produção de energia elétrica e térmica, através da cogeração energética e de centrais termoelétricas a biomassa dedicadas à produção de eletricidade".

A AMS produz papel 'tissue', nomeadamente papel higiénico, rolos de cozinha e guardanapos.

A Portucel notificou a AdC sobre a aquisição do controlo exclusivo da fábrica de papel 'tissue', localizada em Vila Velha de Rodão, no dia 16 de fevereiro.

"O investimento global na AMS, incluindo os desembolsos necessários ao aumento de capacidade de produção em curso, ascende a 80 milhões de euros", indicou a Portucel, na altura em que anunciou a aquisição, a 10 de fevereiro.

A empresa adiantava, num comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, que "decidiu diversificar a sua atividade na área do 'tissue' [que engloba papel higiénico, rolos de cozinha e guardanapos, por exemplo], tendo como objetivo tornar-se num dos líderes europeus deste negócio", adquirindo capacidade já existente nesta área.

A compra da AMS foi decidida "após uma análise extensa de vários ativos disponíveis no mercado", afirmou a Portucel, acrescentando que a empresa de Vila Velha de Ródão é "o produtor de 'tissue' mais eficiente e rentável da Península Ibérica".

A AMS emprega 146 trabalhadores e tem uma capacidade de produção de 30.000 toneladas de 'tissue', que pretende duplicar a partir de setembro, e de 50.000 toneladas de 'converting'.

Em 2014, a empresa obteve vendas de 51,3 milhões de euros e um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) normalizado de 9,5 milhões de euros.

Registava ainda uma dívida líquida normalizada de 20,63 milhões de euros e capitais próprios contabilísticos de 31,6 milhões.

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