Portas critica falta de sintonia entre BdP e CMVM

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, admitiu hoje que houve falhas na supervisão e criticou a falta de sintonia entre o Banco de Portugal (BdP) e a CMVM no âmbito do caso BES/GES, nomeadamente, na questão do papel comercial.

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Lusa
17/03/2015 22:05 ‧ 17/03/2015 por Lusa

Economia

Vice-primeiro-ministro

"Houve falhas. No banco, senão isto não tinha acontecido, no sistema, senão [o problema] tinha sido detetado, nas auditoras, que assinaram por baixo, e na regulação, que descobriu mas não evitou [o colapso do Banco Espírito Santo (BES)]", afirmou Paulo Portas durante a sua audição na comissão de inquérito ao caso BES/GES.

"Ainda há a dessintonia entre o Banco de Portugal e a CMVM, que fica mal a ambos", acrescentou o governante, que pediu para se pronunciar enquanto líder do CDS-PP nesta questão específica.

Portas voltou a recuperar o caso BPN (Banco Português de Negócios) para ilustrar as "falhas" dos supervisores.

"No BPN, [o Banco de Portugal] não descobriu e não evitou [o seu colapso]. Aqui [no caso BES], descobriu mas também não evitou", realçou.

E a 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) também foi visada.

"[Houve falhas] mesmo da 'troika', que teve opinião sobre tudo menos nesta matéria", frisou.

"Nunca em reuniões que eu estivesse presente a 'troika' manifestou preocupações especiais com o BES", revelou o responsável.

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