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Azevedo e Paupério "muito complementares e amigos"

Os dois futuros copresidentes da comissão executiva da Sonae, Paulo Azevedo e Ângelo Paupério, afirmaram-se hoje "muito complementares e amigos", assegurando que "a probabilidade de haver problemas de conflito ou menor clareza" entre ambos "é zero".

Azevedo e Paupério "muito complementares e amigos"
Notícias ao Minuto

15:18 - 12/03/15 por Lusa

Economia Sonae

"Embora alguns investidores e analistas não gostem do formato [do novo Conselho de Administração da Sonae, na sequência da anunciada saída do fundador Belmiro de Azevedo], temos a certeza de que a probabilidade de haver problemas de conflito ou menor clareza é zero. Trabalhamos juntos há mais de 20 anos, já nos sucedemos um ao outro em várias situações, e somos muito complementares e também muito amigos", afirmou Paulo Azevedo durante a apresentação de contas do grupo, que hoje decorreu no Porto.

"Há anos que apresento o Ângelo como meu co-CEO [presidente executivo]", acrescentou, justificando a partilha da presidência da comissão executiva com a necessidade de "maior disponibilidade" da sua parte "para ocupar o cargo de 'chairman'" da Sonae (presidente do Conselho de Administração, sucedendo ao pai, Belmiro de Azevedo).

Na mesma linha, Ângelo Paupério, após esclarecer que são já mais de 25 os anos de trabalho conjunto com Paulo Azevedo, assegurou: "Sabemos que trabalhamos bem em conjunto e não temos nenhuma dificuldade em o fazer".

"Esta situação corresponde a uma evolução mas, na realidade, tem vindo a ser muito vivida com muita tranquilidade e previsibilidade interna e a mim não altera nada", acrescentou.

Questionados sobre se, no âmbito deste modelo de gestão bicéfala, irão optar pela distribuição de "pelouros" entre ambos, dadas as diversas áreas de negócio do grupo Sonae, Paulo Azevedo afirmou apenas que irão "fazer a coisa de forma progressiva".

Relativamente à saída do pai, Belmiro de Azevedo, da administração do grupo onde esteve durante 50 anos, Paulo Azevedo afirmou que implica "responsabilidades acrescidas", das quais "a maior de todas é preservar os valores e princípios com que fundou a empresa".

"O nosso estado de espírito é de alegria e felicidade, por um lado, por estarmos a comemorar uma vida excecional, e, por outro lado, estamos tristes porque sentimos que a nossa principal referência vai estar mais distante", disse.

Belmiro de Azevedo anunciou na segunda-feira que não se vai candidatar ao Conselho de Administração da Efanor, a sua 'holding' pessoal e que detém a maioria do capital da Sonae, da Sonae Capital e da Sonae Indústria, a eleger em assembleia-geral a 30 de abril.

Será proposto ao Conselho de Administração eleito que "este considere a pertinência" da eleição de Paulo Azevedo para os cargos de presidente do Conselho de Administração ('chairman') e copresidente da comissão executiva (co-'CEO'). Para este último lugar será igualmente proposto o nome de Ângelo Paupério.

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