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Novo Banco 'fez desaparecer' vínculos ao papel comercial do BES

O ?braço de ferro? continua entre o Banco de Portugal, o Novo Banco e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em relação ao reembolso dos clientes de papel comercial do Banco Espírito Santo (BES). A nova instituição diz-se livre da responsabilidade mas nem sempre assumiu essa posição, revela o Jornal de Notícias.

Novo Banco 'fez desaparecer' vínculos ao papel comercial do BES
Notícias ao Minuto

08:44 - 21/02/15 por Notícias ao Minuto

Economia Reembolsos

A página oficial de internet do Novo Banco surgiu em agosto de 2014, na mesma altura em que foi criada a nova instituição financeira, após a dissolução do Banco Espírito Santo (BES). Na secção de ‘Perguntas Mais Frequentes’ (FAQ, em inglês), existia um vínculo público entre o Novo Banco e o papel comercial emitido pelo BES, de acordo com o noticiado este sábado pelo Jornal de Notícias (JN).

“O papel comercial emitido pela ESI e Rio Forte transitam para o NOVO BANCO, e este mantém a intenção de assegurar o reembolso, na maturidade, do investido pelos seus clientes não institucionais, junto das redes comerciais do Grupo BES de então”, podia ler-se no site em resposta a uma pergunta sobre a implicação do Novo Banco em clientes com investimento em papel comercial.

Esta menção, entretanto, desapareceu da página de internet da instituição, conta a mesma publicação, assim como desapareceu um comunicado oficial, emitido a 14 de agosto, que indiciava um claro compromisso entre o Novo Banco e os clientes com papel comercial.

Este comunicado escrevia, conforme apresenta através de fac-símile, o JN: “O Novo Banco está determinado em comprar aos clientes de retalho do Novo Banco o papel comercial da ESI e RioForte, subscritos na rede de retalho dos BES (…)”.

O desaparecimento destes vínculos claros para com os clientes de papel comercial do BES coincidiu com a nova postura assumida pelo Novo Banco aquando da liderança de Stock da Cunha, que começou a 17 de setembro.

Foi este mesmo presidente que disse que os 527 milhões de euros de papel comercial que ‘desapareceram’ com o BES não são da alçada do Novo Banco e que, portanto, não lhe cabe esse reembolso.

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