Continua a 'guerra' de supervisores. Banco de Portugal e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) rejeitam assumir responsabilidades quanto ao papel comercial vendido aos balcões do Banco Espírito Santo.
Mas para o banco central, "não estando em causa um produto bancário" deve ser a CMVM a tratar das reclamações de ex-clientes.
Em carta revelada pelo semanário Expresso, o governador do Banco de Portugal faz questão de clarificar a posição tomada: "Os títulos de dívida emitidos por entidades do ramo não financeiro do GES, nomeadamente na modalidade de papel comercial, colocados junto de clientes do BES ou de instituições de crédito o grupo BES, não beneficiavam de qualquer garantia".
Espera-se agora a resposta do presidente da CMVM, Carlos Tavares.