Há 822 empresas endividadas à conta da pré-falência dos Hotéis Tivoli
A holding Rioforte, principal acionista dos Hotéis Tivoli, é apontada como principal responsável pelo colapso do grupo hoteleiro.
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Economia PER
A cadeia de Hotéis Tivoli já deu entrada, no Tribunal do Comércio de Lisboa, com um Processo Especial de Revitalização (PER), que funciona como uma pré-falência, avança o Diário de Notícias (DN).
De acordo com a publicação, a holding não financeira do Grupo Espírito Santo (GES) e principal acionista dos hotéis, a Rioforte, é apontada como principal responsável pelo colapso do grupo hoteleiro que, até que o caso fique resolvido, deixa 822 credores endividados.
Esses credores são, na sua grande maioria, empresas que prestaram serviços variados aos hotéis Tivoli, desde alimentação, a agências de viagem, serviços municipais de água, a EDP e até mesmo o chef Olivier, responsável pela exploração de um restaurante no hotel da Avenida da Liberdade, em Lisboa.
Contudo, a situação destes credores mostra-se agravada e, a 31 de dezembro de 2013, estas empresas tinham já 136 milhões de euros de passivo acumulado.
Também lesados com o colapso da Rioforte e com este pedido de pré-falência são os atuais 334 funcionários da cadeia de hotéis, que aguardam pelo desfecho do processo para conhecerem o futuro da sua situação laboral.
Os hotéis portugueses encontram-se, agora, à espera de um investidor, sendo que o grupo tailandês Minor Hotel é apontado como o principal candidato à compra.
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