Grécia ficará no euro? The Economist acredita que sim
Durante os últimos dias, depois da eleição de Alexis Tsipras, muito se tem especulado sobre se Grécia conseguirá manter-se no euro. Há quem não tenha dúvidas.
© Reuters
Economia Novo Governo
A revista britânica The Economist dá conta esta quinta-feira que a probabilidade de saída da Grécia da zona euro é reduzida, devendo mesmo o país, agora governado por Alexis Tsipras, manter-se na moeda única.
Esta afirmação resulta de um estudo levado a cabo pela The Economist Intelligence Unit que estima que a probabilidade de saída da Grécia do euro é de apenas 40%, um valor 10 pontos acima do verificado antes das eleições de 25 de janeiro.
Além deste facto, destaca a publicação, dedicada ao mundo da economia e finanças, os aspetos mais negativos ligados à eleição de Tsipras se devem sobretudo à escolha do parceiro de coligação – um partido de extrema-direita – mas também à incerteza em torno dos problemas económicos da nação helénica.
“A composição do novo governo, em particular o parceiro de coligação escolhido pelo Syriza; a margem de manobra cada vez mais estreita nas negociações entre a Grécia e os seus credores da zona euro em resultado dos partidos populistas e anti-mainstream [anti corrente dominante] desafiarem o status quo eleitoral; e a possibilidade de um impasse prolongado entre os dois lados, levando a o sector bancário grego a desfazer-se”, explicita o The Economist.
Esta informação trazida pelo Dinheiro Vivo faz parte de um relatório com a designação "Para onde vai a seguir a zona euro?", estando aspetos ligados “ao futuro dos Estados Membro mais importantes e também de alguns dos mais frágeis da Europa: Grécia, Espanha, França, Alemanha, Itália e Irlanda".
De salientar que desta lista fica excluída a economia lusa.
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