O indicador mensal para Portugal recuou três centésimas em dezembro, face a novembro, para 101,38 pontos, acima do nível 100 que marca a média de longo prazo e acima da média dos países da zona euro, que progrediu sete centésimas para 100,6 pontos.
Os indicadores compósitos apontam para a tendência de evolução futura da atividade económica num período de quatro a oito meses, antecipando inflexões no ciclo económico.
Este indicador recuou em dezembro em Portugal após aumentos sucessivos desde agosto último (em que se situava nos 101,36 pontos), tendo-se fixado no mesmo valor em que se encontrava em julho de 2014.
Na zona euro, os indicadores compósitos da OCDE apontam para "alguns sinais no sentido de uma alteração positiva da tendência de crescimento", com destaque para a Alemanha e para Espanha.
Para Itália também são apontadas "algumas melhorias", já que o indicador mensal aponta para um "momento de crescimento estável", depois do enfraquecimento revelado no mês anterior.
As perspetivas para França mantêm-se inalteradas, continuando a antecipar-se uma fase de crescimento estável.
Os indicadores compósitos apontam também perspetivas de um crescimento estável no conjunto dos países da OCDE e em algumas das suas principais economias, incluindo os EUA, Canadá, Japão, China e Brasil.
No Reino Unido, os indicadores antecipam um abrandamento do crescimento económico, embora os níveis se mantenham relativamente altos.
O indicador para a Índia aponta um "crescimento firme", enquanto para a Rússia volta a antecipar um abrandamento no crescimento.