"Não é plausível indexar a dívida ao crescimento"

Depois de ter avançado com a possibilidade de um perdão de dívida, o Governo helénico quer agora que este pagamento seja feito para que seja contabilizado o crescimento económico do país. Eduardo Catroga, antigo ministro das Finanças na era de Cavaco Silva, porém, diz que esta medida será bastante difícil de ser aceite e ter o efeito esperado.

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Notícias Ao Minuto
03/02/2015 20:45 ‧ 03/02/2015 por Notícias Ao Minuto

Economia

Eduardo Catroga

A troca da dívida grega por obrigações indexadas ao crescimento económico helénico é uma das medidas apresentadas pelo Executivo liderado para Alexis Tsipras para resolver o problema da dívida do seu país.

Porém, há quem discorde deste caminho. Para Eduardo Catroga, antigo ministro das Finanças, a solução poderá mesmo ter de passar por uma reestruturação da dívida.

"Não vejo potencial para um perdão, mas vejo algum potencial para uma ajuda que possa passar por um ligeiro congelamento dessa parcela [greek loan facility] para que possa ser tratada de forma diferenciada face à restante dívida", admitiu Catroga, que explica que esta “parcel corresponde a 50 e tal mil milhões, entre 28% e 29% do PIB da Grécia”.

O ministro das Finanças grego Yannis Varoufakis explicou, em Londres, que pretende agora obter uma autorização para substituir a dívida pública grega, detida por parceiros europeus, por obrigações indexadas ao crescimento do PIB. Na prática, as dívidas só seriam pagas quando a economia voltasse a crescer. 

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