No ano passado, dez dos maiores investidores portugueses viram as suas fortunas recuar face às perdas de 26,83% registadas no PSI-20. No total, os mais ricos perderam em conjunto 3,66 mil milhões de euros.
Segundo o Jornal de Negócios foi a Sociedade Soares dos Santos quem mais perdeu. A Jerónimo Martins caiu 41% em bolsa, ao mesmo tempo que a principal acionista da Martifer (I’M SGPS - a holding de Carlos e Jorge Martins) passou a valer menos 73% do que em 2013.
Nuno Vasconcelos, que detém 10% da PT SGPS através da RS Holding, perdeu 206,9 milhões de euros, consequência do recuo na ordem dos 73% da sua posição. Já Joaquim Oliveira perdeu 91 milhões de euros devido às suas posições na PT SGPS e na NOS.
A queda da Mota-Engil, que foi superior a 38%, levou a holding da família Mota a valer menos 291 milhões no final do ano passado.
Em sentido contrário estão Pedro Queiroz Pereira, Paulo Fernandes, Joe Berardo e o grupo José de Mello.
O primeiro viu a Portugal valorizar 6% e a Semapa 23%, o que culminou com mais-valias para o empresário na ordem dos 115,8 milhões de euros.
Também Paulo Fernandes viu o seu património valorizar 28,75% graças às ações da Ramada, Altri e Cofina.
Vasco de Mello, líder do grupo José de Mello, fechou o ano com 92 milhões em ganhos potenciais, enquanto Joe Berardo, que registou a subida mais tímida, ganhou 12,8 milhões em potenciais mais-valias.