PT SGPS admite ações judiciais no caso Rioforte
A PT SGPS admite interpor "ações judiciais" para apurar responsabilidades no investimento da empresa na Rioforte e uma eventual renegociação dos termos da permuta, que prevê a passagem da dívida daquela empresa do Grupo Espírito Santo para a PT SGPS.
© REUTERS
Economia Responsável
O conselho de administração da PT SGPS, liderado por João Mello Franco, divulgou na quinta-feira à noite informação, que tinha sido solicitada pela Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), para esclarecer os acionistas até à assembleia-geral de 22 de janeiro, cujo único ponto na ordem de trabalhos é a venda da PT Portugal aos franceses da Altice.
Depois de divulgado o relatório da PriceWaterhouseCoopers, a PT SGPS diz que vai analisar em que medida "as conclusões e outros factos" que venham a apurar-se "poderá justificar uma eventual iniciativa de renegociação dos termos da permuta ou de outros aspetos dos acordos firmados com a Oi, bem como a propositura de ações judiciais de responsabilidade".
"A PT SGPS está ainda a analisar as conclusões do relatório e as possíveis medidas a tomar para esclarecimento dos factos e apuramento de responsabilidades", lê-se no documento, que esclarece que estas eventuais atuações são independentes da ordem de trabalhos da assembleia-geral.
No documento, a administração da PT SGPS diz ainda que "é possível inferir que, caso se venha a comprovar que o Eng. Zeinal Bava tinha conhecimento das aplicações RioForte, que a Oi também teria conhecimento, pelo menos na pessoa do seu CEO [presidente executivo], da realização de tais investimentos".
Contudo, avança, "nesta data, estes factos não foram considerados provados e terão de ser objeto de análise complementar" pelo conselho de administração da PT SGPS.
A assembleia-geral de acionistas ficou agendada para 22 de janeiro, dias antes da reunião magna de obrigacionistas da Oi, marcada para 26 de janeiro.
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