Poiares Maduro recusa comentar escolha da nova administração da RTP

O ministro-adjunto Miguel Poiares Maduro recusou hoje comentar a escolha do Conselho Geral Independente (CGI) para a administração da RTP, optando por enaltecer "a desgovernamentalização do serviço público" de rádio e televisão.

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Lusa
13/01/2015 18:15 ‧ 13/01/2015 por Lusa

Economia

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"A indigitação formal está dependente de um projeto estratégico que o CGI está a negociar com o futuro conselho de administração (CA)" da RTP, o que "representa a desgovernamentalização" do serviço público no setor, segundo o ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional.

Liderado por António Feijó, o órgão supervisor da RTP anunciou, na segunda-feira, que vai indigitar Gonçalo Reis para presidente do CA da televisão pública, tendo escolhido Nuno Artur Silva para vogal.

O nome do vogal responsável pela área financeira da RTP "será tornado público após parecer, prévio e vinculativo, do membro do Governo responsável pela área das Finanças", adiantou o CGI em comunicado.

"Eu nunca irei comentar as escolhas do CGI", declarou Miguel Poiares Maduro aos jornalistas, em Vila Nova de Poiares, distrito de Coimbra, onde presidiu às cerimónias do feriado do município, presidido pelo socialista João Miguel Henriques, que sucedeu em 2013 ao social-democrata Jaime Soares, que liderou a autarquia durante quase 40 anos.

Para o ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional, que tutela as empresas que prestam serviços públicos de comunicação social (RTP e Agência Lusa), "é muito importante que esse debate" em torno da televisão pública "se faça de forma despartidarizada e sem envolvimento do Governo".

"Aquilo que nós sabemos internacionalmente é que os países que têm um serviço público de rádio e televisão desgovernamentalizado são aqueles onde a qualidade do serviço público é melhor", uma evolução que também deverá verificar-se em Portugal, acrescentou.

Para Miguel Poiares Maduro, os países com "um envolvimento grande dos governos ou dos parlamentos na supervisão dos serviços públicos têm pior avaliação de qualidade" desses serviços.

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