José Maria Ricciardi, Pedro Queiroz Pereira, Manuel Fernandes, José Manuel Espírito Santo, Morais Pires e, mais recentemente, Álvaro Sobrinho.
Estes são, para já, alguns dos protagonistas do inquérito à gestão do Banco Espírito Santo (BES) e todos eles têm a mesma tese: Ricardo Salgado atuava como ‘one man show’ e é o grande responsável pelo colapso do banco.
Numa retrospetiva do que já se ouviu no Parlamento, o Jornal de Notícias (JN) dá conta de um isolamento eminente do banqueiro, que em cada audição vê um dedo a ser-lhe apontado e uma responsabilidade a ser-lhe associada. Nem mesmo o primo ou o seu braço-direito, Amílcar Morais Pires, o pouparam a críticas.
O banqueiro apresenta-se cada vez mais sozinho neste processo e as suas próprias palavras pareciam prever o futuro: “ninguém sai ileso de uma guerra familiar”.