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"O poder executivo tem que respeitar a Justiça"

O ministro da Economia recusou hoje comentar as buscas da Polícia Judiciária que decorrem em diversos locais da grande Lisboa no âmbito das investigações ao caso BES, separando as águas entre o poder político e o poder judicial.

"O poder executivo tem que respeitar a Justiça"
Notícias ao Minuto

14:22 - 27/11/14 por Lusa

Economia Pires de Lima

"O poder executivo tem que respeitar aquilo que é o funcionamento da Justiça", afirmou Pires de Lima aos jornalistas, à margem da cerimónia de entrega dos prémios do concurso nacional de inovação, promovido pelo Novo Banco, que hoje decorreu em Lisboa.

E reforçou: "Eu não faço nenhum comentário, nem nenhuma especulação relativamente àquilo que é o trabalho da Justiça. Respeito-o".

António Pires de Lima disse que, "mais do que viver em função de estados de alma", o que procura fazer é que "Portugal tenha uma imagem boa junto dos investidores e junto daqueles que podem ser importante na recuperação económica" do país, e esse é o seu trabalho.

"Nós, no Governo, e eu em concreto no Ministério da Economia, com a ótima equipa que tenho a trabalhar comigo, devo continuar focado naquilo que é importante, que é construir, consolidar esta recuperação económica, continuar a reduzir o desemprego e dar esperança às pessoas", acrescentou.

"Essa é a minha lista de prioridades e não é alterada por circunstâncias que estão fora do meu controlo e que, sim, podem causar muito ruído mediático, mas não me devem desviar, nem a mim, nem a este Governo, daquilo que é essencial", concluiu o ministro.

A Polícia Judiciária (PJ) está hoje a realizar buscas domiciliárias e não domiciliárias no âmbito de um processo-crime que envolve o Banco Espírito Santo (BES), disse à Lusa fonte policial.

A mesma fonte adiantou que a operação decorre na zona da grande Lisboa, pressupõe cerca de 60 buscas domiciliárias e não domiciliária e envolve cerca de 200 inspetores da Polícia Judiciária (PJ).

O processo, que decorre no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), foi instaurado após uma participação do Banco de Portugal.

Após rebentar o chamado caso BES, a PGR criou uma equipa especial para investigar as alegadas irregularidades e os ilícitos criminais na gestão daquele banco, sendo a equipa multidisciplinar constituída por magistrados do DCIAP, elementos da Autoridade Tributária, da PJ e dos reguladores - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Banco de Portugal.

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