"Salários baixos são uma inevitabilidade"
O presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, António Sampaio Mattos, acredita que o ano de 2013 “será ainda difícil”, no entanto, ressalva, “as coisas não caem sempre, porque se isso acontecesse, no limite, levava ao encerramento do País e o País não vai encerrar”. Numa entrevista publicada na edição desta quinta-feira do Jornal de Negócios, o responsável afirma ainda que “os salários baixos são uma inevitabilidade”, mostrando-se favorável ao Orçamento do Estado para 2013.
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Economia Entrevista
“Acredito que 2013 será ainda difícil, parecido com 2012, mas em que as coisas não vão cair o mesmo que este ano, cairão menos”, realça o presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, António Sampaio Mattos, em entrevista ao Jornal de Negócios.
O responsável afirma, neste contexto, que “as coisas não caem sempre, porque se isso acontecesse, no limite, levava ao encerramento do País e o País não vai encerrar”, acreditando que em “2013 já haverá sinais de recuperação e que em 2014 iremos crescer”.
Sampaio Mattos elogia a medida do Governo que prevê a distribuição dos subsídios ao longo de 12 meses e que o Orçamento do Estado para 2013 “só poderia ser este, porque o défice é aquele que temos de cumprir com o que nos é pedido e nós aceitamos”.
Para o responsável, “os salários baixos são uma inevitabilidade”, afiançando que o problema é dos portugueses porque ainda não se convenceram que este é o País que temos e que têm de trabalhar com os salários que há”.
Ao mesmo tempo, o presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, frisa que “é muito demagógica aquela conversa portuguesa de tirar ao rico para dar ao pobre”, e justifica: “É preferível deixar no rico para que ele possa investir o dinheiro e criar desenvolvimento e novos empregos”.
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