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Fidelidade vai apostar no crescimento da ES Saúde
A Espírito Santo Saúde (ESS), que foi comprada pela Fidelidade, vai expandir a sua atividade para diferentes geografias, deixando de operar apenas no mercado português, anunciou hoje o presidente da seguradora, Jorge Magalhães Correia.
© Fidelidade.pt
Economia ES Saúde
"Esta aquisição tem um duplo objetivo: disponibilizar uma oferta mais integrada para os nossos clientes, e alargar e muito as expectativas de crescimento da ESS noutras geografias", avançou o responsável.
Magalhães Correia disse que, para tal, a Fidelidade conta com o músculo financeiro do seu principal acionista, o grupo chinês Fosun International, destacando ainda a experiência do mesmo na área da saúde e dos medicamentos.
O líder da Fidelidade falava durante a sessão especial de bolsa dedicada à divulgação dos resultados da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela seguradora sobre a ESS, que conseguiu captar mais de 96% do capital social da ESS.
Por seu turno, Isabel Vaz, presidente da ESS, disse, na mesma ocasião, que "a lógica [da compra da Fidelidade] é potenciar a empresa numa ótica de crescimento".
Em declarações prestadas aos jornalistas, no final da sessão especial da Euronext Lisboa, a responsável apontou para a expansão para "novos mercados" e para as "sinergias positivas" desta operação.
"Trata-se de um projeto de crescimento, no qual todos os bons profissionais têm lugar", afirmou, afastando um cenário de despedimentos na empresa que lidera.
A oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Fidelidade sobra a Espírito Santo Saúde (ESS) conseguiu captar um total de 96,065% do capital social da empresa, segundo os resultados oficiais hoje divulgados pela bolsa portuguesa.
Contando com as ações que a Fidelidade já detinha, o grupo segurador possui uma participação total de 96,067% do capital social da ESS (91.784.436 ações), a que corresponde um investimento de 459,8 milhões de euros.
Já a percentagem do capital social da ESS que não foi adquirida na oferta ascende a 3,933%.
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