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Menos de metade das PME prevê crescimento dos negócios

Menos de metade das pequenas e médias empresas (PME) portuguesas (42%) acredita que o seu volume de negócios irá crescer em 2015, conclui um inquérito realizado pela Sage a nível mundial.

Menos de metade das PME prevê crescimento dos negócios
Notícias ao Minuto

06:18 - 09/10/14 por Lusa

Economia 2015

De acordo com os dados hoje divulgados no âmbito do Sage Business Index, as empresas inquiridas em Portugal estão no conjunto das mais pessimistas, uma vez que, a nível mundial, cerca de 58% das PME inquiridas acreditam num aumento do volume de negócios durante o próximo ano.

O estudo anual da Sage, fornecedora de serviços de gestão a PME, questionou os decisores de 13.710 empresas de pequena e média dimensão, presentes em 18 países, incluindo Portugal, entre 9 de julho e 29 de agosto de 2014.

A falta de confiança quanto ao próximo ano reflete-se também no facto de que 30% das 1.018 PME portuguesas questionadas no âmbito deste inquérito esperarem uma descida no volume de negócios. A nível mundial, esse valor cai para 21% do total.

Mais positiva é a resposta quanto aos planos para redução de trabalhadores: apenas 7% das empresas portugueses responderam que têm planos para diminuir pessoal, indicam os resultados da última edição do Sage Business Index.

Por outro lado, a confiança das PME portuguesas quanto às suas próprias perspetivas mostra-se reforçada face ao ano de 2013, uma vez que nos últimos 12 meses subiu 5,07 pontos, para 57,94 pontos.

Já a confiança quanto à economia nacional, apesar de ter crescido 7,34 pontos, para 44,70, continua abaixo da média global, em 6,93 pontos.

No mesmo sentido, em Portugal a confiança das PME na economia mundial cresceu 5,79 pontos nos últimos 12 meses, para 48,18, mas fica 3,5 pontos abaixo dos resultados globais do inquérito.

Aliás, Portugal alinha com o grupo dos países mais pessimistas quanto às expetativas para a economia europeia, juntamente com a Áustria e a Suíça, mas são as PME francesas que apresentam um sentimento mais negativo (com uma classificação de 44,08 pontos).

Do lado dos otimistas, destacam-se a Irlanda e a Espanha (56,40 e 54,14, respetivamente), acompanhadas ainda pelo Reino Unido, Alemanha e Polónia.

Interrogados também sobre as principais barreiras ao crescimento do seu negócio, no âmbito do Sage Business Index, 28% dos empresários portugueses inquiridos defendem que a burocracia governamental e a legislação são os principais obstáculos.

No entanto, esta barreira ao crescimento é acompanhada de perto pelas percentagens de impostos e o agravamento fiscal (considerados o maior desafio por 22%), indica a informação hoje divulgada pela Sage.

Como resultado, quase metade das PME portuguesas consultadas (47%) consideram que reduzir impostos seria a medida mais importante a tomar pelo Governo, seguindo-se a redução da burocracia e a legislação (20%).

Quanto às exportações, 36% das empresas informaram que têm atividade noutros países. "As empresas exportadoras afirmaram que o ano passado foi um ano bom, tendo 37% registado uma subida no seu nível de exportações, enquanto apenas 14% declararam uma descida", indica também a Sage.

Quanto ao próximo ano, metade das PME inquiridas em Portugal acredita que irá registar um crescimento nas vendas para o estrangeiro, em média de 2,1%, mas apenas 6% reconhece que tem os apoios necessários da parte do Governo.

Aliás, 40% das empresas portuguesas consultadas no âmbito do estudo defenderam que a principal medida que o Governo poderia tomar é a existência de maiores recursos financeiros, como incentivo à internacionalização.

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