Fidelidade diz que proposta da UnitedHealth é "ilegal"
A seguradora Fidelidade reagiu à oferta de cinco euros por ação lançada pela UnitedHealth, fora de bolsa, acusando os norte-americanos de ilegalidades. A empresa controlada pelos chineses da Fosun pediu ainda esclarecimentos à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), segundo o Diário Económico.
© Fidelidade
Economia ES Saúde
A Fidelidade, controlada pelos chineses da Fosun, afirma que a proposta da UnitedHealth é "ilegal" e pede esclarecimentos à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
"A UnitedHealth publicou um "anúncio" de uma oferta de compra sobre a totalidade do capital da Espírito Santo Saúde (ES Saúde) que se considera manifestamente ilegal", disse fonte oficial da Fidelidade ao Diário Económico.
Esta reação surge depois de os norte-americanos terem formalizado esta terça-feira uma proposta para comprar, a cinco euros por acção, os 51% da ES Saúde detidos pela RioForte e o Novo Banco, comprometendo-se, em caso de aceitação, a lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o restante capital nas mesmas condições.
A Fidelidade diz ainda que é "uma violação grave do Código dos Valores Mobiliários", pelo que aguarda pelo "pronunciamento urgente por parte da CMVM". A OPA da Fidelidade, lançada sobre todas as ações ao preço de 4,82 euros, termina sexta-feira.
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