"A Comissão Europeia emitiu uma avaliação preliminar positiva sobre o 7.º Pedido de Pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) apresentado por Portugal, confirmando o cumprimento integral dos 27 marcos e metas incluídos neste pedido e reconhecendo o progresso consistente e sólido da execução do plano português", revela o Ministério da Economia, em comunicado enviado às redações.
Este resultado, explica a tutela, "traduz-se num novo desembolso de 1.064 milhões de euros líquidos e eleva a taxa de execução global do PRR para 47%".
"A avaliação positiva da Comissão Europeia é mais uma demonstração da confiança nas instituições nacionais e da capacidade do país em concretizar o maior programa de investimento público das últimas décadas", pode ler-se na nota divulgada.
Segundo o Governo, o "7.º Pedido de Pagamento traduz avanços significativos em áreas estratégicas para o desenvolvimento do país — da saúde e habitação à inovação empresarial, passando pela transição energética, modernização da administração pública, igualdade de oportunidades e digitalização do ensino".
"Estes investimentos representam melhorias reais na qualidade de vida das pessoas, promovendo emprego qualificado, coesão territorial e competitividade económica", pode ler-se na mesma nota.
Citado no comunicado, o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Castro Almeida, revela que "esta avaliação positiva é um sinal claro de que Portugal está a transformar ambição em resultados. Demonstra que o país está a cumprir os compromissos assumidos com responsabilidade e eficiência".
Para Castro Almeida, "cada marco e meta atingidos traduzem-se em investimento, emprego e novas oportunidades para as pessoas e para as empresas, resultam num contexto melhor”. O ministro reforça ainda que "a confiança da Comissão Europeia é a prova de que estamos a executar bem e com determinação. O Governo continuará focado em acelerar o PRR, reforçando a coesão económica e social de todo o território".
PRR: Mais 29 milhões pagos aos beneficiários na última semana
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pagou mais 29 milhões de euros aos beneficiários na última semana, com o total a ascender agora a 9.240 milhões de euros, segundo os dados mais recentes.
De acordo com o último relatório de monitorização, com dados até quarta-feira, o total de pagamentos corresponde agora a 42% da dotação e do valor contratado e a 40% do aprovado.
Com os maiores montantes recebidos surgem as empresas (3.292 milhões de euros), as entidades públicas (1.924 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1.304 milhões de euros).
Seguem-se as empresas públicas (937 milhões de euros), as escolas (607 milhões de euros), as instituições do ensino superior (353 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (322 milhões de euros), as famílias (269 milhões de euros) e, por último, as instituições do sistema científico e tecnológico (232 milhões de euros).
Por sua vez, as aprovações de projetos fixaram-se em 22.829 milhões de euros, abaixo dos 22.937 milhões de euros reportados na semana anterior.
Este valor corresponde a 103% da dotação e do valor contratado.
Destacam-se as empresas (6.384 milhões de euros), as entidades públicas (5.268 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (4.439 milhões de euros).
Com os maiores valores nas aprovações de projetos estão ainda as empresas públicas (3.042 milhões de euros) e as escolas (1.038 milhões de euros).
Depois surgem as instituições do ensino superior (844 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (823 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (660 milhões de euros) e, por último, as famílias (330 milhões de euros).
Até quarta-feira, o PRR recebeu 403.996 candidaturas, sendo que 341.843 foram analisadas.
Já as candidaturas aprovadas estão em 262.987, mais 7.185.
O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.
[Notícia atualizada às 11h20]
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