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Wall Street fecha em alta graças a recuo de Trump nas ameaças à China

A bolsa nova-iorquina terminou hoje em alta, no seguimento da alteração de tom de Donald Trump quanto à China, depois de ter ameaçado com taxas alfandegárias colossais, o que abalou os investidores.

Wall Street fecha em alta graças a recuo de Trump nas ameaças à China

© Spencer Platt/Getty Images

Lusa
13/10/2025 22:58 ‧ há 6 horas por Lusa

Economia

Wall Street

O resultado da sessão indica que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average progrediu 1,29%, o tecnológico Nasdaq avançou 2,29% e o alargado S&P500 valorizou 1,56%.

 

Depois de, na sexta-feira, ter ameaçado Pequim com taxas alfandegárias suplementares de 100% sobre as importações provenientes da China, "Donald Trump recuou (nas suas afirmações) e indicou claramente qu ia tudo correr bem com a China", destacou Adam Sarhan, da 50 Park Investments, em declarações à AFP.

Em mensagem vista por alguns analistas como um novo exemplo do fenómeno 'TACO' ("Trump Always Chickens Out", "Trump Acobarda-se Sempre"), Trump escreveu no domingo que os EUA desejavam "ajudar a China, não prejudicar".

A propósito, Sarhan estimou que "mais uma vez, assiste-se a um cenário que se repete: Trump utiliza as taxas alfandegárias ou a possibilidade de as impor como meio de negociar os acordos. Os investidores reagem, depois adaptam-se".

As ameaças formuladas na sexta-feira tinham abalado os mercados financeiros, desde logo Wall Street.

Segundo Sarhan, "a recuperação do alívio" de segunda-feira continua moderado, uma vez que os principais índices da praça bolsista apenas recuperaram metade das perdas.

A Casa Branca continua a aplicar novas taxas alfandegárias setoriais, como as que incidem sobre a madeira de construção e o imobiliário, que devem entrar em vigor na terça-feira.

E qualquer regresso das tensões entre Washington e Pequim, "com um aumento das sobretaxas pelos dois lados, poderá degenerar muito rapidamente e provocar uma recessão mundial", avançou Sarhan.

Ao mesmo tempo, os investidores esperam com impaciência a publicação dos desempenhos trimestrais dos grandes bancos dos EUA, ponto de partida da época dos resultados.

"Os resultados trimestrais e as perspetivas de futuro vão ter mais peso do que habitual, porque os dados económicos (oficiais) não estão disponíveis", devido à paralisia orçamental nos EUA.

Leia Também: Wall Street começa semana no 'verde' após mudança de Trump sobre China

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