"No Barómetro FAE de Gestores do mês de setembro de 2025, verifica-se uma estabilidade na configuração das prioridades dos gestores portugueses, em linha com as do mês anterior", refere o documento, hoje divulgado.
A situação internacional manteve-se como a principal preocupação, "reflexo da persistente instabilidade externa e o seu impacto na economia nacional", mas recuou pelo terceiro mês consecutivo, passando de 37,8% para 31,5%.
Já as preocupações com governo e política continuou a trajetória descendente observada nos últimos meses e passou de 25,2% para 18%.
Entre as principais preocupações estão ainda a contratação e retenção de talento (aumento de 9% para 15,7%) -- que cresce desde maio --, legislação e regulação (estável em 9%) e digitalização e disrupção tecnológica (de 5,4% para 9%).
Já a concorrência e modelo de negócio avançou de 1,8% para 4,5%.
Os temas impostos e tributação recuaram de 8% para 7,9% e taxas de juro e inflação, corrupção e cadeias logísticas e de abastecimento mantiveram-se em 1,0%, "refletindo uma perceção de risco reduzido e constante".
Quanto ao otimismo, este voltou a registar uma quebra, depois da recuperação do mês anterior, passando de 2,84 para 2,3 pontos.
"O indicador permanece em território negativo desde 2022, espelhando a contínua apreensão face ao enquadramento económico global e às suas repercussões no contexto nacional", refere o barómetro.
O Barómetro Mensal de Gestores foi lançado em setembro de 2021 e resulta de um inquérito mensal aos associados do FAE sobre o que mais os preocupa, para os seguintes 12 meses, incluindo também o seu nível de otimismo e pessimismo, contando, normalmente, com 170 a 210 respostas.
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