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Passos Coelho e Mota Soares na Cimeira do Emprego

Os líderes europeus reúnem-se esta quarta-feira em Milão (Itália) para uma cimeira dedicada ao problema do desemprego e que conta com a participação do primeiro-ministro Passos Coelho e do ministro Mota Soares.

Passos Coelho e Mota Soares na Cimeira do Emprego
Notícias ao Minuto

15:58 - 06/10/14 por Lusa

Economia Milão

Esta reunião, que junta os chefe de Estado e de Governo da União Europeia (UE), é uma iniciativa do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, quando a Itália está com presidência rotativa da UE, e do presidente francês, François Hollande, e tem como mote a necessidade de combater o desemprego e sobretudo o desemprego jovem.

O Eliseu fez saber, entretanto, que François Hollande vai defender, perante os líderes europeus, que o plano de investimento de 300 mil milhões de euros anunciado pelo próximo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, deve beneficiar também o programa europeu de emprego e ainda que devem ser aumentados de 6.000 para 20.000 milhões de euros os fundos do programa Garantia Jovem.

De Portugal participam no encontro o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, e o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares.

Para a Comissão Europeia -- que estará representada pelo ainda presidente, Durão Barroso, e pelo comissário do Emprego e Assuntos Sociais, László Andor -- esta será "mais uma ocasião para conferir uma dinâmica política de alto nível à implementação da Garantia para a Juventude", o programa europeu de combate ao desemprego jovem.

Em agosto, a taxa de desemprego era de 11,5% na zona euro e de 10,1% na União Europeia, valores que continuam elevados apesar de terem vindo a recuar nos últimos meses. Em Portugal, o desemprego atingia 14% da população ativa. Quanto ao desemprego jovem, era de 35,6% em agosto em Portugal, enquanto na zona euro se fixava nos 23,3% e na zona euro nos 21,6%.

A mais recente análise trimestral do Emprego e da Situação Social, divulgada na segunda-feira pela Comissão Europeia, reconhecia que a recuperação económica "continua frágil" e que a evolução do emprego "mantém-se marcada pela incerteza".

Segundo o documento, apesar de desde meados de 2013 o emprego estar a crescer em vários Estados-membros, entre os quais Portugal, e na maioria dos setores, tendo aumentado o número de horas trabalhadas, "muitos dos novos postos de trabalho criados são a tempo parcial ou têm um caráter temporário".

Por outro lado, "o desemprego continua próximo de níveis historicamente elevados" e os desempregados de longa duração representam uma vasta percentagem do desemprego total, com quase 13 milhões de pessoas desempregadas há mais de um ano, "tendência esta que se prevê irá continuar". "Além disso, um em cada três desempregados não tem trabalho há mais de dois anos", assinalou a Comissão Europeia.

A cimeira desta quarta-feira, que esteve para ser adiada por dificuldades de agenda dos líderes europeus, soma-se as já realizadas o ano passado em Berlim e Paris e que discutiram assuntos semelhantes.

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